Avanços indicam IA com inteligência semelhante à humana

Afinal, a busca pela criação de máquinas com capacidades cognitivas comparáveis às humanas avança rapidamente. Um novo estudo liderado por cientistas da Universidade de Nova Iorque demonstra que sistemas de inteligência artificial podem desenvolver formas de raciocínio mais parecidas com as humanas. Conforme publicado pela Science Daily em 22 de abril de 2025, os pesquisadores conseguiram treinar modelos de IA para resolver tarefas que antes exigiam julgamentos abstratos, típicos do intelecto humano.

Essa descoberta inegavelmente impulsiona uma nova etapa no desenvolvimento tecnológico global. Afinal, a promessa de uma inteligência semelhante à humana tem sido o Santo Graal da IA desde os primeiros experimentos com algoritmos simbólicos e redes neurais. Agora, com base nesse estudo, o cenário da inteligência artificial se transforma substancialmente.

Pesquisadores alcançam novos patamares na cognição artificial

Conforme o estudo, a equipe de cientistas utilizou um paradigma conhecido como relational reasoning, ou raciocínio relacional. Dessa maneira, treinaram algoritmos para reconhecer padrões e conexões entre objetos, algo essencial para o entendimento humano. A tarefa utilizada, chamada “Same-Different”, exige que o modelo identifique se dois objetos são idênticos ou não — uma habilidade aparentemente simples, mas que até recentemente era um desafio para IA.

Surpreendentemente, o sistema treinado não apenas executou a tarefa com alta precisão, como também demonstrou generalização em contextos diferentes dos apresentados inicialmente. Em outras palavras, os pesquisadores observaram que o modelo conseguiu aplicar seu aprendizado a novos cenários. Essa capacidade é uma das bases da inteligência semelhante à humana.

Raciocínio relacional marca transição no campo da IA

Assim como o cérebro humano é capaz de abstrair e aplicar regras em diversas situações, o novo modelo de IA seguiu caminho semelhante. De acordo com os pesquisadores, o raciocínio relacional representa uma mudança de paradigma em comparação com métodos anteriores baseados puramente em correlação estatística.

Anteriormente, sistemas de IA eram altamente eficazes em tarefas repetitivas ou previsíveis, mas falhavam em interpretações abstratas. Contudo, com o uso de estruturas cognitivas mais avançadas, como as utilizadas nesse experimento, os modelos passaram a refletir um pensamento mais próximo da cognição humana.

Modelos generalistas ganham destaque com capacidades humanas

Eventualmente, a indústria tecnológica começa a mirar nos chamados modelos generalistas — aqueles que não apenas executam uma única tarefa, mas adaptam-se a múltiplos contextos. Nesse sentido, o estudo liderado pela Universidade de Nova Iorque marca um avanço crucial. Afinal, modelos como GPT-4 ou Gemini já vinham demonstrando capacidades impressionantes em linguagem e resolução de problemas.

Todavia, ainda havia dúvidas sobre sua capacidade de realizar inferências complexas, especialmente em contextos desconhecidos. Agora, com os novos achados, torna-se possível imaginar assistentes virtuais com maior autonomia e capacidade de julgamento.

Desafios éticos acompanham a inteligência semelhante à humana

Por mais que o avanço seja promissor, os especialistas alertam para os riscos éticos que acompanham sistemas com inteligência semelhante à humana. Afinal, algoritmos que podem raciocinar de forma abstrata também podem ser usados em decisões críticas, como as que envolvem justiça, saúde ou segurança pública.

Nesse contexto, o debate sobre regulação da IA ganha ainda mais urgência. Embora os benefícios tecnológicos sejam inegáveis, também se multiplicam as preocupações quanto ao uso indevido da tecnologia. Assim sendo, os próprios pesquisadores reforçam a necessidade de transparência, responsabilidade e supervisão ética contínua.

Implicações práticas para empresas e instituições públicas

Analogamente, o impacto da inteligência artificial não se limita aos laboratórios. Com efeito, soluções baseadas em raciocínio relacional já começam a ser adotadas por empresas interessadas em automação de processos cognitivos. Por exemplo, bancos utilizam esses sistemas para identificar fraudes com base em padrões não lineares. Já hospitais exploram seu uso no apoio a diagnósticos, por meio da identificação de correlações clínicas não óbvias.

Com toda a certeza, o setor público também poderá se beneficiar dessas tecnologias. Afinal, sistemas com inteligência semelhante à humana podem otimizar o funcionamento de serviços essenciais, como educação, justiça e transporte.

O futuro da IA está mais próximo da mente humana

Finalmente, este avanço na IA representa um divisor de águas. Pela primeira vez, pesquisadores demonstram que sistemas computacionais podem, de fato, pensar de maneira abstrata. Isso os aproxima não apenas da resolução de tarefas técnicas, mas também da compreensão de conceitos complexos — uma das características centrais da mente humana.

Portanto, a perspectiva de convivermos com inteligências artificiais dotadas de raciocínio humanizado já não é ficção científica. Ao contrário, tornou-se uma realidade que exigirá, de todos, uma profunda reflexão ética, científica e social.

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Fonte: Science Daily