Google lança novos modelos de IA no Cloud Next 2025
O Google revelou importantes avanços em modelos de IA durante o evento Cloud Next 2025. A empresa destacou novas soluções de infraestrutura, modelos generativos e protocolos voltados à interoperabilidade entre agentes inteligentes.
Infraestrutura reforçada com o processador Ironwood
Primeiramente, o Google apresentou o Ironwood, sua sétima geração de Unidades de Processamento Tensorial (TPU). O objetivo é atender à crescente demanda por processamento de modelos de IA de alta complexidade. Com até 3.600 vezes o desempenho da primeira TPU, o Ironwood se posiciona como o componente mais eficiente da série.
Com efeito, cada chip Ironwood conta com 192 GB de memória de alta largura de banda, 7,2 terabits por segundo de largura de banda e 1,2 terabits por segundo de velocidade de interconexão. Além disso, pode operar em pods com até 9.216 chips, atingindo impressionantes 42,5 exaflops de capacidade computacional.
Similarmente, o resfriamento líquido é uma inovação que assegura a estabilidade térmica dos pods, permitindo maior densidade de processamento e eficiência energética.
Modelos de IA: destaque para o Gemini 2.5 Flash
Posteriormente, a empresa introduziu o Gemini 2.5 Flash, uma versão mais ágil e econômica do modelo Gemini 2.5 Pro. Este modelo foi desenhado para otimizar custo-benefício em aplicações corporativas. Assim sendo, os desenvolvedores poderão ajustar o nível de raciocínio necessário para cada tarefa, garantindo flexibilidade e performance sob medida.
Analogamente, o Gemini 2.5 Flash estará disponível na plataforma Vertex AI, permitindo integração rápida e escalável nas operações de clientes de diferentes segmentos.
Protocolo Agent2Agent (A2A) promove colaboração entre agentes
Conforme anunciado, o Google também apresentou o protocolo aberto Agent2Agent (A2A), criado para padronizar a comunicação entre agentes autônomos. A iniciativa visa impulsionar a interoperabilidade entre sistemas de IA, independentemente da plataforma de origem.
De acordo com o Google, o protocolo utiliza padrões abertos como HTTP e JSON-RPC. Ainda mais, o A2A aceita formatos de entrada como texto, áudio e vídeo, e está alinhado às diretrizes de segurança do OpenAPI.
Aliás, uma das inovações é o uso dos chamados “cartões de agente”, que permitem que sistemas publiquem suas capacidades e negociem dinamicamente formatos de entrada, tarefas e interfaces. Com toda a certeza, o protocolo representa um passo fundamental para a padronização da comunicação entre modelos de IA no ecossistema digital.
IA generativa avança com novos modelos de mídia
Além disso, o Google atualizou diversos modelos de mídia generativa. O modelo Veo 2 recebeu melhorias como edição de vídeo via inpainting e outpainting, interpolação entre quadros e controle de câmera.
Simultaneamente, o modelo Lyria, voltado à geração de música, ganhou a capacidade de compor trilhas sonoras com base em descrições textuais curtas. Dessa forma, é possível criar conteúdos musicais adaptados ao humor, tempo e gênero desejados.
Do mesmo modo, o Imagen 3 evoluiu para fornecer imagens com transições mais naturais e melhor reconstrução de detalhes. O modelo de voz Chirp 3 também se destacou ao introduzir suporte multilíngue e qualidade superior de síntese vocal.
Google reforça liderança em modelos de IA
Em suma, as inovações reveladas demonstram o compromisso do Google em liderar o desenvolvimento de modelos de IA mais acessíveis, eficientes e colaborativos. A introdução do Ironwood e do protocolo A2A simboliza a integração entre hardware e software, enquanto os avanços em mídia generativa ampliam as possibilidades de criação.
Ainda que o mercado esteja repleto de soluções emergentes, o Google se diferencia por oferecer uma infraestrutura robusta e compatível com padrões abertos, criando um ecossistema mais flexível e interoperável para empresas.
Impactos diretos no mercado corporativo
Atualmente, empresas buscam soluções de IA que tragam resultados tangíveis. O Gemini 2.5 Flash, por exemplo, atende essa demanda ao permitir personalização e controle de custos.
Analogamente, o A2A poderá transformar o modo como ferramentas de IA se integram dentro das corporações. Com o aumento da colaboração entre agentes, fluxos automatizados se tornarão mais inteligentes e adaptáveis.
Por conseguinte, a adoção dessas tecnologias pode gerar vantagens competitivas reais. Setores como saúde, educação, indústria e finanças devem se beneficiar com maior rapidez, adaptando modelos às suas necessidades específicas.
IA e segurança: integração com padrões confiáveis
Com efeito, o uso de padrões abertos, como o OpenAPI, confere segurança e transparência aos modelos de IA implementados. O Google mostra-se atento às exigências regulatórias e à confiança dos usuários.
Portanto, à medida que a regulamentação em IA evolui globalmente, soluções como o A2A posicionam-se como alternativas seguras e escaláveis para empresas que desejam inovar com responsabilidade.
Futuro promissor com integração em larga escala
Finalmente, espera-se que a combinação entre infraestrutura de alto desempenho, modelos otimizados e protocolos abertos promova uma nova era de colaboração entre modelos de IA. O Google pavimenta o caminho para sistemas cada vez mais integrados, acessíveis e sustentáveis.
Certamente, estas inovações terão impactos profundos em como vivenciamos e aplicamos a inteligência artificial no dia a dia empresarial. Empresas que adotarem essas soluções desde já estarão à frente na corrida pela transformação digital.
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Fonte: The-Decoder